quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
O que sobra é apenas o desejo.
domingo, 2 de dezembro de 2012
O teto
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Memórias
sábado, 29 de setembro de 2012
Lembrança
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Simplicidade...
terça-feira, 31 de julho de 2012
VOCÊ
domingo, 1 de julho de 2012
Pássaro solitario
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Um estranho
terça-feira, 15 de maio de 2012
Piso gelado
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Perfume
Pisquei quase que instantaneamente, tentei não lembrar esses detalhes, fugir dessas recordações, busquei outro foco, perdi meu olhar em meio aos carros, busquei algum flash esperando registrar outro momento sobre as lembranças que tenho daquele perfume.
Me perdi em lembranças abstratas, fatos e formas que não reconheci, traços de rostos se fundiam atrás de meus olhos. Vislumbrei cores, sentidos, instantes, tudo pra entender que aquele perfume era alem de uma pessoa, era a junção de um eu que cresceu, lutou, apanhou e hoje forte e consciente prefere novos aromas, a odores antigos.
domingo, 15 de abril de 2012
Bolo de Cenoura
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Jardim
sexta-feira, 30 de março de 2012
Aqueles segundos
segunda-feira, 12 de março de 2012
Infinito
sábado, 25 de fevereiro de 2012
O Quarto
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Seu sorriso
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Reflexo
Parei para me observar.
Olhei fundo naqueles olhos, tentando enxergar minha mente, procurei perguntas que ainda não tinham respostas, apenas para divertir meus momentos, busquei entender meus medos, minhas angustias, como olhar para aqueles olhos e entender a imagem que ele transmite. Contei historias, piadas, mas minha imagem não ria, meu eu é serio, não gosta de brincadeiras, não ri sem motivo.
Me observo mas não me reconheço, toquei minha imagem, mas não senti meu calor, apenas vi uma imagem gêmea se tocando. Traços iguais, semelhanças que não via há tempos, como me pareço com meu reflexo e como sou diferente da imagem criada por minha mente.
Meu eu interno não é mais uma criança chorando pelo brinquedo perdido, e sim um homem serio buscando conhecer a vida.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Fuga
Caminhei...
Tentando fugir dos meus medos, minha única companhia eram as nuvens brancas que insistiam em permanecer olhando por mim. As dores que meu coração carrega pesam em meu peito, fazendo meu corpo se curvar perante a vida, e o sol... Estrela maior que reina nesse céu azul anil, queimando minha pele, e guiando meus passos.
Nesse deserto, a areia dourada me mostra quanta dor um coração consegue agüentar... Grito com as nuvens minhas companheiras de jornada, não sou tão forte.
Não uso mais camisas, nem gravatas, minha única peça de roupa é uma bermuda preta, aquela que ganhei de quem hoje é motivo de minha fuga, evito olhar para o horizonte, tentando fugir das miragens que esse deserto coloca em meu caminho, e correndo o risco de não ver um Oasis que poderia salvar minha vida.
Mas continuo minha jornada, meus passos incertos, rumo ao desconhecido.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Noite comum
Uma noite comum, carros passam ao seu lado,seus passos sorrateiros pela calçada. Bares, pizzarias, boates, lugares cheios de pessoas em suas roupas de fim de semana, seus cabelos com laquê, perfumes inebriantes, olhares fixos e mentes que tentam esquecer os dias cansativos de uma semana que durou o tempo necessário.
Ele entra em uma boate, os olhares focam em sua entrada, sua perna estremece, seu coração acelera, seus olhos procuram um lugar, um canto, uma cadeira. Um amigo chega, trocam um abraço, vão pegar uma bebida, e então na pista, luzes piscando, lazers, telões, som alto, pessoas alucinadas viajando em alguma energia, danças diferentes.
Num instante ele viu a pessoa que mais chamaria sua atenção, um sorriso que o contagiou, os olhos mais brilhantes. Passos perdidos em meio as danças, e um olhar fixo. Os olhares se cruzam, surge um sorriso tímido, um abaixa a cabeça em sinal de timidez, o outro mantém o sorriso, os passos ficam mais perto, os corpos se aproximam e um olá dito ao ouvido, suas mãos se tocam e a luz brilha com mais intensidade.
Entre um gole e outro de cerveja, seus olhos tímidos se encontram, um sorriso constrangido e um beijo.
A musica perde o som, as luzes já não iluminam mais, por instantes estão os dois sozinhos, perdidos um no outro. Não escutam sinos, nem vêem estrelas, apenas o vazio e o silencio permanecem.
A balada termina, todos tiram suas mascaras e fantasias, e o casal troca a ultima caricia, um ultimo beijo e um ultimo olhar, esse que já não é mais tímido como no inicio.
E os passos voltam sorrateiros pelas calçadas...
(BiNhOo)
sábado, 7 de janeiro de 2012
Platéia
Sentado a meia noite na frente da TV, ouvindo as risadas da platéia de algum programa de auditório. Uma brisa gelada entra pela janela semi aberta, arrepiando meu corpo, um cheiro de cigarro invade minhas narinas, seu isqueiro ainda esta ao lado da TV, outra chuva de risadas da platéia, meus olhos procuram pela sala mais recordações que esqueci de apagar, talvez um bilhete, um papel de bala, as copias das chaves do seu apartamento, no vão do sofá encontro seu anel a tempos perdido. Volto a recordar, pego o celular pra te ligar, te entregar as chaves, talvez. Meus dedos não sabem mais seu numero, meus olhos não querer ler seu nome e meus ouvidos não querem te ouvir mais...guardo as chaves na gaveta, junto com as outras memórias que não joguei no lixo, apenas tirei de minha visão, pra não recordar os dias que passei ao seu lado.
(Binho)