domingo, 1 de julho de 2012

Pássaro solitario



Semanas passando, horas correndo... 
As folhas caídas, os galhos secos, um cheiro de grama recém cortada, um pássaro solitário, olha do alto de sua soberania a insignificância dos seres terrestres . Vigia incessantemente os passos muitas vezes sem rumo daqueles que perdidos nas horas confundem os caminhos, hora da razão, hora do coração. Vez ou outra descia ao chão para sentir como era viver em meio as duvidas humanas.
Varias vezes quase foi pisoteado por passos apressados que não notavam sua presença. Mas ele bateu suas asas, voou alto, pousou no topo da mais frondosa arvore. Observou o mundo ao seu redor e soube naquele instante que os humanos sofriam por vontade e por medo de encontrarem um amor.





(BiNhOo)

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